A Câmara Municipal de Almeida pretende instalar, em Vilar Formoso, um Memorial dedicado ao cônsul Aristides de Sousa Mendes e aos judeus e refugiados da 2.ª Guerra Mundial. De acordo com o presidente da autarquia, António Baptista Ribeiro, a Câmara Municipal tenciona adquirir os antigos armazéns da CP, junto da estação de Vilar Formoso, para instalação de um espaço museológico e multimédia que assinale a “fuga de judeus e de outros refugiados” do holocausto nazi e de evocação da “memória do cônsul Aristides de Sousa Mendes”. Referiu que estão em curso negociações com vista à aquisição dos antigos armazéns ferroviários, que se encontram “em degradação progressiva”, para adaptar a espaço museológico. Se a CP não vender os edifícios, a autarquia terá que “procurar outro espaço, nomeadamente edifícios que estão a necessitar de ser recuperados no largo da Estação” de Vilar Formoso, admitiu. O autarca considera que faria todo o sentido instalar o Museu junto da estação ferroviária, uma vez que a Linha da Beira Alta está associada ao antigo cônsul de Portugal em Bordéus, pois os refugiados entraram em Portugal de comboio. Recorde-se que entre os dias 17 e 19 de Junho de 1940, Aristides de Sousa Mendes assinou 30 mil vistos para salvar pessoas do holocausto nazi, contrariando as ordens do Governo de Salazar, situação que o levaria à expulsão da carreira diplomática. O projecto da Câmara de Almeida denominado “Evocação e Memorial aos Judeus e Refugiados na 2.ª Guerra Mundial”, foi idealizado com a intenção de atrair visitantes para o concelho, evocar o feito histórico e perpetuar a memória do cônsul. O plano também envolve a produção de conteúdos multimédia, com base em trabalhos de investigação, que já estão a ser realizados pela arquitecta Luísa Marques, responsável pela criação do Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes. “É um projeto interessantíssimo. É um trabalho de pesquisa relacionado com os refugiados da 2.ª Guerra Mundial, e não só com judeus, que fizeram a sua quarentena em Vilar Formoso e tiveram vários destinos em Portugal”, explicou. Muitos daqueles que atravessaram a fronteira com vistos assinados por Aristides de Sousa Mendes “passaram a fazer vida em Portugal, mas a grande maioria foi para o Brasil”, observou. O autarca revelou que a investigação que está em curso, não só em Portugal como na Áustria, em Bordéus e no Brasil “tem levado a descobertas interessantíssimas”. Após a investigação será produzido um trabalho multimédia que equipará o futuro Museu e também servirá para exposições itinerantes, adiantou. António Baptista Ribeiro prevê que a investigação e os conteúdos multimédia, num investimento global de 240 mil euros, possam ficar concluídos até Junho de 2013, enquanto que o Museu será candidatado ao próximo Quadro Comunitário de Apoio.
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